quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Operação da policia federal investiga fraude em licitação de recursos, no MA.

Operação W.O foi deflagrada nesta quinta-feira (9). Fraude em licitações para contratação de empresa em Timbiras, a 280 km de São Luís, está sob investigação.


Uma operação destinada a investigar fraudes em licitações para contratação de empresa para fornecimento de materiais de informática e de limpeza em Timbiras (MA), a 280 km de São Luís, foi realizada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quinta-feira (9).
Os recursos utilizados nas fraudes são federais, provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

A operação foi iniciada após uma denúncia do Ministério Público de Contas do Estado do Maranhão, que apontou irregularidades em dois pregões presenciais realizados pelo município de Timbiras em 2020.

Segundo a PF, houve conluio entre empresários e servidores municipais para favorecer uma empresa específica, que apresentou documentação fora do prazo, omitiu documentos obrigatórios, falsificou assinaturas e simulou cotação de preços. Uma das sessões públicas teria ocorrido em 12 de outubro, feriado nacional.

Além disso, as licitações resultaram em duas Atas de Registro de Preços que foram utilizadas, em 2021, por outros seis municípios do Maranhão: Presidente DutraSão Vicente FerrerMorrosCoelho NetoPedro do Rosário e Matões do Norte. Com isso, o prejuízo aos cofres públicos pode ter sido maior do que o previsto.

A Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e valores de até R$ 10 milhões, a suspensão da função pública de um servidor de Timbiras e a proibição de participar de licitações e contratar com órgãos públicos para o empresário investigado e sua empresa.

Para cumprir os mandados de busca e apreensão, 22 policiais federais atuaram na região metropolitana de São Luís. Os envolvidos podem responder por crimes de fraude em licitação, associação criminosa, falsidade ideológica e corrupção ativa e passiva.

Brasil tem 6,4 milhões de lares sem internet e 23,8 milhões de excluídos digitais, mostra IBGE

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Tecnologia da Informação e Comunicação 2022, a Pnad TIC, e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Brasil tem 6,4 milhões de lares sem internet e 23,8 milhões de excluídos digitais, mostra IBGE

O acesso à internet no Brasil manteve a tendência de expansão nos últimos anos, mas 6,4 milhões de famílias permaneciam sem conexão à rede em casa em 2022. Cerca de 23,792 milhões de brasileiros de 10 anos ou mais de idade não usavam a internet, sendo 2,923 milhões deles estudantes. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Tecnologia da Informação e Comunicação 2022, a Pnad TIC, e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os excluídos digitais representavam 12,8% da população com 10 anos ou mais de idade. Mais da metade deles eram idosos (52,3% tinha 60 anos ou mais de idade). O grupo também era majoritariamente constituído por pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, o equivalente a 78,5% das pessoas sem acesso à internet.

"No País, o rendimento médio mensal real per capita nos domicílios em que havia utilização da internet (R$ 1.760) foi quase o dobro do rendimento nos que não utilizavam essa rede (R$ 944). A grande diferença entre esses dois rendimentos foi observada em todas as Grandes Regiões, com destaque para a Região Norte, cujo rendimento nos domicílios em que havia utilização da Internet foi maior que o dobro do rendimento registrado nos domicílios que não utilizavam o serviço", ressaltou o IBGE.

Entre os excluídos digitais, 16,2% apontaram motivos financeiros para a falta de acesso à internet: 11,1% disseram que o acesso à rede era caro, e outros 5,1% declararam que o equipamento eletrônico necessário era caro. Os dois motivos mais mencionados para a falta de conectividade foram não saber usar a internet (47,7%) e falta de necessidade (23,5%). Outros 3,6% disseram que o serviço não estava disponível nos locais que frequentavam, sendo que essa proporção subia a 9,7% entre os excluídos digitais da região Norte. Na média do Brasil, 8,0% dos desconectados em área rural mencionaram a ausência de internet nos locais frequentados, contra uma fatia de apenas 1,8% dos excluídos digitais de áreas urbanas.

Entre os estudantes que não tinham internet, a maioria esmagadora frequentava a rede pública de ensino: 93,7%. Os estudantes de 10 anos ou mais que ainda eram excluídos digitais em 2022 relataram maior peso da questão financeira para o problema: 19,9% consideravam o serviço caro e 14,8% afirmaram que o equipamento necessário para o acesso era caro.

ACESSO GRATUITO À NTERNET.

A pesquisa mediu ainda o alcance do acesso gratuito à internet (Wi-Fi) em locais públicos, como estabelecimentos públicos de educação e bibliotecas públicas, estabelecimentos públicos de saúde, praças e parques: 8,9% das pessoas que utilizaram a internet no período de referência afirmaram ter acessado o serviço gratuitamente em escolas, universidades ou bibliotecas públicas; 5,2%, em estabelecimentos públicos de saúde, como postos de saúde e hospitais públicos; e 5,5%, em praças ou parques públicos. A Região Sul apresentou os maiores porcentuais de acesso gratuito à internet para os três tipos de locais públicos pesquisados: 11,7%, 7,9% e 8,1%, respectivamente.

"Nota-se que o acesso gratuito à internet em estabelecimentos públicos de educação ou bibliotecas públicas foi maior entre os grupos etários mais jovens: 19,1%, para as pessoas de 10 a 13 anos de idade; 24,7%, entre as pessoas de 14 a 19 anos; e 11,5%, para o grupo de 20 a 24 anos", apontou o IBGE.

Entre os estudantes conectados, 24,2% fizeram uso de internet gratuita em estabelecimentos de ensino públicos e bibliotecas públicas. Considerando a rede de ensino de origem, 26,7% dos estudantes da rede pública que utilizaram internet acessaram o serviço de forma gratuita em escolas, universidades ou bibliotecas públicas, fatia superior à dos estudantes conectados que cursavam a rede privada de ensino (19,0%).

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Em pouco mais de um mês, ao menos 39 jornalistas foram mortos enquanto trabalhavam na guerra Israel-Hamas


 Em pouco mais de um mês, ao menos 39 jornalistas foram mortos enquanto trabalhavam na guerra Israel-Hamas, segundo o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ). O número é mais que o dobro do registrado nos 20 meses da Guerra da Ucrânia, conflito em que 17 profissionais de imprensa morreram.

A organização alerta que "os jornalistas em Gaza enfrentam riscos particularmente elevados conforme tentam cobrir o conflito face a um ataque terrestre israelense à Cidade de Gaza, a devastadores ataques aéreos israelenses, a interrupções nas comunicações e a extensos cortes de energia".

Também sublinha que Israel avisou as agências de notícias de que não poderia garantir a segurança dos profissionais na guerra.

Dos 39 jornalistas mortos até esta quarta -mais de um por dia- 34 eram palestinos, 4, israelenses, e 1, libanês. "[Trata-se do] mês mais mortal para os jornalistas que cobrem conflitos desde que o CPJ começou a documentar as mortes, em 1992", diz a organização com sede em Nova York.

Pelo menos oito jornalistas ficaram feridos, e vários tiveram familiares mortos no conflito. Um dos profissionais atingidos pela guerra é o cinegrafista palestino Mohammed Alalou, 37, que trabalha para a agência de notícias turca Anadolu. Ele perdeu quatro de seus cinco filhos em um bombardeio na segunda (6) que atingiu a sua casa no campo de refugiados Maghazi, na Faixa de Gaza.

Segundo o jornal americano The New York Times, Alalou estava trabalhando quando recebeu uma enxurrada de mensagens no celular. Ao checar as notificações, seu medo se tornou realidade: os corpos de quatro de seus filhos -Qais, Ahmad, Rahaf e Kenaan- haviam sido encontrados nos escombros da casa destruída.

Além dos filhos, Alalou diz que quatro irmãos e "vários sobrinhos" morreram na ofensiva. A esposa do fotógrafo foi hospitalizada com queimaduras graves no rosto, múltiplas fraturas e ferimentos por estilhaços. Após o caso ganhar repercussão, um porta-voz militar de Israel disse que autoridades do país estavam investigando se o Exército israelense "operava na área" durante o bombardeio.

"O CPJ enfatiza que os jornalistas são civis que realizam um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser alvo de partes em conflito", disse Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Oriente Médio e África do Norte, ao site da organização. "Os que estão em Gaza, em particular, pagaram, e continuam a pagar, um preço sem precedentes e enfrentam ameaças exponenciais."

O balanço da CPJ contabiliza ainda profissionais que foram mortos fora de Israel ou da Faixa de Gaza. O cinegrafista da agência Reuters Issam Abdallah, por exemplo, foi morto no dia 13 de outubro quando Israel atirou contra posições do Hezbollah no sul do Líbano.

Além dos profissionais mortos ou feridos, há ainda tentativa de censuras contra os jornalistas, alerta a CPJ. Ao menos nove foram presos desde o começo da guerra, e a organização aponta "múltiplos registros" de agressões, ameaças, ataques cibernéticos e assassinatos de familiares.

Já o Comitê de Apoio a Jornalistas (JSC, na sigla em inglês) diz que mais de 40 casas de profissionais da imprensa foram destruídas em ataques, e 55 organizações de mídia tiveram suas instalações derrubadas ou danificadas.

Israel tem sido criticado por punir de maneira coletiva e indiscriminada os civis de Gaza. Desde o início da guerra, mais de 10,5 mil palestinos morreram no território, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas; do lado israelense, foram ao menos 1.400 óbitos.

quarta-feira, 3 de maio de 2023

A Maior competição de motocross do Maranhão foi um sucesso. O 4º Motocross na cidade de Humberto de Campos - Ma, teve recorde de publico superando as outras 3 etapas de Motocross realizadas na cidade. Além de um público recorde, também 11 categorias em uma disputa de auto nível. O evento contou com uma super estrutura de tendas, palco, e som para melhor acolher os pilotos, equipes e o publico que foi prestigiar uma grande competição com pilotos locais, regionais e nacionais. A premiação para os campeões ao número expressivo de 26.000 vinte seis mil reais. O prefeito Luís Fernando colocou o nome da cidade de Humberto de Campos conhecida não só apenas no maranhão. Mas sim, em todo o território nacional. a cidade já é conhecida como uma das cidades mais organizadas e preparadas para sediar competições desse esporte no pais. A cidade teve o comercio aquecido por conta da magnitude do 4º Motocross, as pousadas, hotéis , bares, restaurantes e barraqueiros, elogiaram e agradeceram por terem vendido todos os seus produtos. Parabéns para todos os organizadores e colaboradores

 


A Maior competição de motocross do Maranhão foi um sucesso.

O 4º Motocross na cidade de Humberto de Campos - Ma, teve recorde de publico superando as outras 3 etapas de Motocross realizadas na cidade.
Além de um público recorde, também 11 categorias em uma disputa de auto nível.
O evento contou com uma super estrutura de tendas, palco, e som para melhor acolher os pilotos, equipes e o publico que foi prestigiar uma grande competição com pilotos locais, regionais e nacionais.
A premiação para os campeões ao número expressivo de 26.000 vinte seis mil reais.


O prefeito Luís Fernando colocou o nome da cidade de Humberto de Campos conhecida não só apenas no maranhão. Mas sim, em todo o território nacional. a cidade já é conhecida como uma das cidades mais organizadas e preparadas para sediar competições desse esporte no pais.


A cidade teve o comercio aquecido por conta da magnitude do 4º Motocross, as pousadas, hotéis , bares, restaurantes e barraqueiros, elogiaram e agradeceram por terem vendido todos os seus produtos.
Parabéns para todos os organizadores e colaboradores

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Ônibus do sistema semiurbano devem voltar a circular em até 48h na Grande São Luís As linhas do transporte semiurbano atendem os bairros dos municípios de Paço do Lumiar, Raposa e São Jose de Ribamar.

==Ônibus do sistema semiurbano devem voltar a circular em até 48 horas na Grande São Luís. — Foto: Divulgação / Governo do Maranhão

Ônibus do sistema semiurbano devem voltar a circular em até 48h na Grande São Luís

As linhas do transporte semiurbano atendem os bairros dos municípios de Paço do Lumiar, Raposa e São Jose de Ribamar.


Devem voltar a circular em até 48 horas na Grande São Luís os ônibus do transporte semiurbano, que fazem linhas para os bairros dos municípios de Paço do LumiarRaposa e São José de Ribamar, na Região Metropolitana da capital. A decisão veio após uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira (26), entre representantes da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) e Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema).


  • Durante a reunião, além do retorno da circulação dos ônibus do sistema semiurbano, também ficou decidido que algumas linhas farão o percurso até o Centro de São Luís, e não somente até os terminais de integração, isso para minimizar os transtornos causados pela paralisação dos rodoviários. Entretanto, as linhas que atendem exclusivamente o município de São Luís seguem paralisadas, sem nenhum acordo firmado entre os rodoviários e a prefeitura da capital“Chegamos a conclusão de que o semiurbano pode sim retornar. Então, ficou do SET dialogar com as empresas e, também, o Sindicato dos Rodoviários dialogar com os trabalhadores para retornar esse serviço no prazo de até 48h para que possamos tomar essa parte da população e ter seu transporte público muito bem retomado”, afirmou Adriano Sarney, presidente da MOB, em entrevista ao repórter Rodrigo Bonfim, da rádio Mirante AM.

“Essa situação nós estamos passando por falta de pagamento. Nesta situação, fica a gente aí na ponta, jogados, nesse repasse que dizem que fazem, e não fazem. Então, a gente quer saber se nós vamos receber nosso devido pagamento pra poder a gente voltar a rodar. Em 48 horas ficaram de resolver a situação para a gente voltar a rodar o semiurbano”, relatou Marcelo Brito, presidente do Sttrema, à rádio Mirante AM.


A greve dos rodoviários na Grande São Luís entrou no terceiro dia nesta quinta-feira., afetando milhares de usuários que dependem do sistema de transporte público.

Segundo o Sttrema, as negociações para assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho não avançaram. O SET alega que não teria recursos para garantir o salário dos rodoviários neste mês de abril e culpou a Prefeitura de São Luís e o Governo do Maranhão pela falta de repasses financeiros para a operação do serviço.


A Prefeitura de São Luís, responsável pelo transporte público na capital, não nega a falta de repasses, mas rebateu afirmando que são os empresários que não cumprem com acordos, afinal, o SET teria se comprometido a melhorar o transporte público, o que não vem ocorrendo.


Paralisação


Os rodoviários do transporte público iniciaram uma greve nessa terça-feira (25) na Grande São Luís. A decisão aconteceu após uma audiência de mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), realizada na segunda (24).

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o intuito da audiência foi tentar fazer com que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) cumprisse o acordo firmado com os rodoviários e assinasse a Convenção Coletiva e Trabalho, documento este que garante os direitos dos trabalhadores.


Paralisação ilegal


A Justiça do Trabalho considerou, no início da madrugada de terça-feira (25), a paralisação de 100% dos serviços rodoviários ilegal, pois impede a continuidade do serviço público.

"Assevera, ademais, que o comunicado de greve geral, com paralisação de 100% dos trabalhadores do transporte rodoviário viola a Lei Federal nº 7.783/89, na medida em que impede a continuidade do serviço público de natureza essencial, revelando abuso de direito", disse o magistrado.


Com isso, o desembargador José Francisco de Carvalho Neto atendeu, em partes, o pedido da Prefeitura de São Luís contra os Sindicatos dos Rodoviários e das Empresas determinando que 70% da frota de ônibus continue circulando na Grande São Luís. Em caso de descumprimento, foi fixada uma multa no valor de R$ 50 mil.


Em Humberto de Campos , mulher é brutalmente agredido pelo ex companheiro

Um caso de violência contra a mulher registrado em Humberto de Campos/MA chamou atenção pela brutalidade em que um homem agride a companhei...